domingo, 8 de novembro de 2009

Realismo e Naturalismo

Van Gogh
O Romantismo era a apoteose do sentimentalismo; o Realismo é a anatomia do caráter. É a crítica do homem. É a arte que nos pinta a nossos próprios olhos - para condenar o que houve de mau na nossa sociedade. Eça de Queirós


A objetividade era o alvo.
O Realismo e o Naturalismo foram as duas escolas literárias de domínio no fim do século XIX e início do século XX. Sua contra parte na poesia é chamada de Parnasianismo. Apesar de se parecerem, o Realismo e o Naturalismo tem diferenças quanto ao Parnasianismo, apesar de dominante não foi o único estilo de poesia da época. O mais importante autor realista e maior escritor do Brasil, foi Machado de Assis. Outro autor importante na época foi o naturalista Inglês de Sousa, redator dos estatutos da ABL.


O termo realismo, de uma maneira geral, é utilizado na História da Arte para designar representações objetivas, sendo utilizado como sinônimo de naturalismo.
Normalmente implica numa não idealização dos objetos representados e numa preferência por temas ligados ao homem comum, bem como à existência cotidiana.
Entretanto, em meados do Século 19, Gustave Courbet, com a crença na pintura como uma arte concreta, que deveria ser aplicada ao real, acaba por se tornar o líder de um movimento chamado Realista, juntamente com Édouard Manet.





Agora é a sua vez, leia mais sobre o realismo, procure as influências que este movimento recebeu, as características, pinturas e autores. Poste sua atividade, não esqueça de colocar a referência bibliográfica. Bom trabalho.

6 comentários:

  1. Realismo no Brasil

    O Realismo no Brasil teve seu início em 1881, com Memórias Póstumas de Brás Cubas,do autor, Machado de Assis.
    Com a introdução realista, assim como do Naturalista,o romance,no brasil, ganhou um novo alcance,a observação.
    Começou a escrever buscando a verdade ,e não mais para ocupar os ócios do leitores.
    Dentre os principais autores do Realismo no Brasil, estão
    Raul Pompéia,Visconde de Taunay e o principal deles, Machado de Assis.

    - Entre as obras de Raul Pompéia, O Ateneu é, sobretudo, um exemplo impressionista na literatura brasileira.
    - Alfredo Taunay destaca-se na literatura regionalista. Sua obra-prima, Inocência, é transitória entre o Romantismo e Realismo.
    - Machado de Assis contribuiu com grandes obras, como a introdutória do estilo "Memórias Póstulas De Brás Cubas", sucedida por Quincas Borba e Dom Casmurro.
    As obras Memórias Póstulas De Brás Cubas e Dom Casmurro destacam-se por serem narrados em primeira pessoa.


    Referências: http://www.scribd.com/doc/5170445/literatura
    - http://webquester.bitabit.com.br/webquest.php?id=37
    - http://pt.wikipedia.org/wiki/Realismo_no_Brasil


    Alunas:
    Alessandra nº:01
    Bruna Mendes nº:08
    Bruna Pacheco nº:09
    Jéssica Rielly nº:21
    Laiane P. nº:23
    Lizziane P. nº:25
    Priscila L. nº:27

    2ºB. E.Geral

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  2. Naturalismo

    O Naturalismo foi um movimento cultural relacionado às artes plásticas, literatura e teatro. Surgiu na França, na segunda metade do século XIX.
    Este movimento foi uma radicalização do Realismo.

    Características do Realismo:

    -O mundo pode ser explicado através de forças da natureza;
    -O ser humano esta condicionado as suas características biológicas (hereditariedade) e ao meio social em que vive;
    -Forte influencia do evolucionismo de Charles Darwin;
    -A realidade é mostrada através de uma forma cientifica (influencia do positivismo);
    -Nas artes plásticas, por exemplo, os pintores enfatizam cenas do mundo real em suas obras. Pintavam aquilo que observava;
    -Na literatura, ocorre muito o uso de descrições de ambientes e de pessoas;
    -Ainda na literatura, a linguagem é coloquial;
    -Os principais temas abordados nas obras literárias naturalistas são: desejos humanos, instintos, loucura, violência, traição, miséria, exploração social, etc.

    Naturalismo no Brasil

    Este movimento chegou ao Brasil no final do século XIX. Os escritores brasileiros abordaram a realidade social brasileira, destacando a vida nos cortiços, o preconceito, a diferenciação social, entre outros temas. O principal representante do naturalismo na literatura brasileira foi Aluísio de Azevedo. Suas principais obras foram: O Mulato, Casa de Pensão e O Cortiço. Outros escritores brasileiros que merecem destaque: Adolfo Caminha, Inglês de Souza e Raul Pompéia.

    Alunos:
    Bianca n°07
    Daniele n°13
    Djean n°17
    Fláviia n°18
    Yohana n°33

    2°B Em

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  3. O Realismo na Inglaterra
    A Inglaterra vive a chamada "época vitoriana". A burguesia impõe seu ponto de vista conservador e moderado. No País Negro, de Constantin Meunier: observação direta da realidade e da vida cotidiana.
    A narrativa inglesa apresenta matizes de sentimentalismo e combina a denúncia das injustiças sociais com o humor e a sátira. Nascido nos Estados Unidos e vivendo na Inglaterra, notabiliza-se o romancista Henry James (1843-1916), fino observador das relações humanas e sociais e também excelente teórico, refletindo como poucos sobre a arte de narrar.

    William Thackeray
    William Thackeray (1811-1863)
    A partir de 1847 e até 1848, inicia a publicação em fascículos mensais de sua grande obra A Feira das Vaidades, extraordinária sátira da sociedade inglesa do início do século XIX. Nessa obra, denuncia com humor amargo a hipocrisia social. Paralelamente à sua atividade como romancista, Thackeray foi colaborador regular da revista satírica Punch. Os artigos em que critica preconceitos e costumes sociais foram publicados em O Livro dos Esnobes.

    George Eliot
    George Eliot (1819-1880)
    Pseudônimo de Mary-Ann Evans. De sólida formação cultural, combina sua atividade de romancista com o jornalismo e as traduções. Em tom sombrio e pessimista, descreve a vida provinciana britânica, sobretudo da classe média baixa. Suas obras mais importantes são: O Moinho sobre o Floss (autobiográfica), de 1860, Meados de Março (romance de análise psicológica, de 1871 a 1872) e Romola (romance histórico situado no século XV).

    O Naturalismo na Inglaterra
    As irmãs Charlotte e Emily Brontë acrescentam ao Naturalismo uma dose de paixão e
    outros elementos românticos, como o mistério, o terror e os ambientes fantásticos.
    De Charlotte Brontë (1816-1855) destaca-se Jane Eyre (1847), e de Emily Brontë
    (1818-1848), O Morro dos Ventos Uivantes (1847), seu único romance.

    Referencia Bibliográfica --> http://www.klickeducacao.com.br/2006/materia/21/display/0,5912,-21-100-904-,00.html


    Diogo > 16
    Diego > 14
    Djean > 17
    Carlo > 10
    Tiarle> 32
    Rafa c> 29
    Rafa M> 30
    Alfredo> 04

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  4. REALISMO E NATURALISMO EM PORTUGAL
    O Realismo na Literatura surge em Portugal após 1865, devido à Questão Coimbrã e às Conferências do Casino, como resposta à artificialidade, formalidade e aos exageros do Romantismo de uma sentimentalidade mórbida. Eça de Queirós é apontado, junto à Antero de Quental, como o autor que introduz este movimento no país, sendo o romance social, psicológico e de tese a principal forma de expressão. Deixa de ser apenas distração e torna-se meio de crítica a instituições , escravatura, o racismo e a sexualidade são retratados com uma linguagem clara e direta.
    A implantação efetiva do Realismo dá-se com a publicação do O Crime do Padre Amaro, seguida dois anos mais tarde pelo Primo Basílio, obras ambas de Eça, que são caracterizadas por métodos de narração e descrição baseados numa minuciosa observação e análise dos tipos sociais, físicos e psicológicos, aparecendo os fatores como o meio, a educação e a hereditariedade a determinarem o caráter moral das personagens. São romances que têm afinidade com os de Émile Zola, com o intuito de crítica de costumes e de reforma social.
    Desde a implantação do Realismo com a conferência de Eça que o movimento logrou um núcleo de apoiantes que se desmultiplicaram em explicar e defender o seu credo estético. Esse núcleo resvalou regra geral, para uma posição mais extremadamente Realista, o Naturalismo, tornando-se ortodoxos e dogmáticos. Os defensores desta posição são José António dos Reis Dâmaso (1850-1895) e Júlio Lourenço Pinto (1842-1907) autor da Estética naturalista, que pretendia ser um evangelho do naturalismo. No entanto estes dois autores são fracos do ponto de vista literário e totalmente esquecidos hoje em dia.
    Aqueles que não enveredaram por posições tão rígidas estão menos esquecidos como Luís de Magalhães que nos deixou O Brasileiro Soares (1886) que foi prefaciado por Eça. Outros nomes são Trindade Coelho, Filho de Almeida e Teixeira de Queiroz.
    Por volta de 1890 o Realismo/Naturalismo tinha perdido o seu ímpeto em Portugal. Em 1893 o próprio Eça o declarava morto nas Notas Contemporâneas: “o homem experimental, de observação positiva, todo estabelecido sobre documentos, findou (se é que jamais existiu, a não ser em teoria)
    Em Portugal o Naturalismo é introduzido por Marques de Oliveira e Silva Porto, na década de 70 do século XIX, quando regressam de Paris, após uma estadia como Bolseiros do Estado. As bolsas de estudo na capital francesa eram prêmios muito disputados, mas atribuídos apenas aos melhores estudantes das academias de Lisboa e Porto, com o objetivo de manter atualizada a arte nacional. O contacto com os artistas de Barbizon, naturalistas, realistas e impressionistas, bem como com a animada atmosfera artística parisiense, permitiu abrir novas perspectivas para desenvolver uma abordagem diferente da pintura portuguesa. Na verdade já existia o ensino da pintura de paisagem nas academias portuguesas, mas ensinada por pintores de formação romântica – ver Romantismo em Portugal – sem a liberdade expressa na Escola de Barbizon. Pouco depois do regresso, ambos entram como professores nas duas academias nacionais, marcando o início de uma nova etapa na pintura de paisagem portuguesa. Também é de referir o impacto no meio artístico nacional das novidades introduzidas. A lista de artistas é grande. Além de Silva Porto e Marques de Oliveira devem ser destacados muitos outros. Assim são de referir os seguintes pintores: José Malhoa, Henrique Pousão, Columbano, Sousa Pinto, António Ramalho, João Vaz, Carlos Reis, O Rei D. Carlos (ou D. Carlos de Bragança), Luciano Freire, Alfredo Keil, Artur Loureiro e outros. Também existem algumas pintoras das quais se destaca Aurélia de Sousa. Também fizeram experiências naturalistas pintores seguindo outros estilos como o eclético Veloso Salgado e o simbolista António Carneiro.

    Vanessa M Calaudino N: 32 2º A

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  5. Realismo na França
    O Realismo é a denominação genérica da reação dos ideais,românticos.
    Refletindo essa nova ordem,é publicado na França,em 1857,madame Bovary,de Gustave Flaubert,considerado o primeiro romance realista da literatura universal.Em 1865,Claude Bernard puplica introdução à Medicina Experimental,com uma tese sobre a hereditariedade.Em 1867,Émile Zola lança Thérèse Raquim,,inaugurando o romance naturalista.Nessa época,Ernest Renan puplica oa vários volumes que foram As origens do Cristianismo,em que cristo e a historia do cristianismo são analisados sem o caréter divino,místico.
    Durante a revolução de 1848,um grupo de artistas reuniu-se na aldeia francesa de Barbizon para observar a natureza com novos olhos.Um deles,François Millet,quis pintar cenas da vida campoesa tal como realmente era,pintar homens e mulheres trabalhando no campo.É curioso refletir que isso deveria ser considerado revolucionário,mas,na arte do passado,os camponeses eram geralmente vistos como labregos cômicos.
    O pintor que deu o nome a esse movimento foi Gustave Flaubert.
    Quando ele abriu uma exposição individual num barroco de Paris,em 1855,intitulou-a Le Réalisme,G. Coubert.O seu "realismo" iria marcar uma revolução na arte.Coubert queria ser unicamente discípulo da natureza.
    Naturalismo Francês.
    Emili Zola é considerado o idealizador e maior representante da literatura naturalista mundial.Foi muito influenciado pelo evolucionismo e socialismo.Sua principal obra foi O Germinal em 1885,onde aborda a realidade social nas minas de extração de carvão.Para escrever esta obra Zola conviveu com uma família de mineiros para sentir na pele a dura vida destes trabalhadores.

    Referências:WWW.colegiosaofrancisco.com.br
    WWW.suapesquisa
    Alunoos:Analisa Caroline nº05
    Janaina Rosa Pereira nº20
    Cristiano Henrique nº12
    Dieinathon nº15
    2ºB

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  6. Realismo na Inglaterra

    ROMANCE REALISTA:
    Narrativa voltada para análise psicológica e que critica a sociedade a partir do comportamento de determinados personagens, em geral, capitalistas.O romance realista tem caráter documental, sendo retrato de uma época.

    REALISMO NA INGLATERRA:
    O realismo também se espalha fora da França,em especial na Inglaterra,Alemanha e Estados Unidos.
    Na Inglaterra,é especialmente expresso pela “Irmandade Pré-Rafaelita”.Para esse grupo,a arte ,a partir de Rafael,passou a desvalorizar a verdade,em busca de uma beleza idealizada. Deveriam,
    portanto,voltar á época anterior ao mestre Renascentista. A irmandade tinha ainda forte apelo religioso,pretendendo exaltar Deus através de suas pinturas “sinceras”.
    “A Anunciação” de Dante Gabriel Rossetti é uma importante obra dessa escola. Rossetti,pintor importante e poeta inglês (Londres,1828 -Birchington,Kent1882),um dos mais conhecidos como do
    pré-rafaelismo mais. É mais conhecido como o autor de Baladas e sonetos(1881).Sua irmã Christina
    Georgina (Londres,1830-1894),poetisa,é autora de Goblin Market (1862).
    A Inglaterra vive a chamada “época vitoriana”.A burguesia impõe seu ponto de vista conservador
    e moderado.
    No país Negro,de Constantin Meunier observação direta da realidade e da vida cotidiana.
    A narrativa inglesa apresenta matrizes de sentimentalismo e combina a denúncia das injustiças sociais como humor e a sátira. Nascido nos EUA e vivendo na Inglaterra,notabiliza-se o romancista
    Henry James (1843-1916),fino observador das relações humanas e sociais e também excelente teórico,refletindo como poucos sobre a arte de narrar.

    WILLIAM THACKERAY(1811-1863)
    A partir de 1847 e até 1848,inicia a publicação de fascículos mensais de sua grande obra A Feira das Vaidades,extraordinária sátira da sociedade inglesa do inicio do século XIX. Nessa obra,denuncia como humor amargo a hipocrisia social. Paralelamente á sua atividade como romancista, Tackray foi colaborador regular da revista sátira Punch. Os artigos em que critica preconceitos e costumes sociais foram publicados em O Livro dos Esnobes.

    GEORGE ELIOT (1819-1880)
    Pseudônimo de Mary-Ann Evans. De sólida formação cultural,combina sua atividade de romancista com o jornalismo e as traduções. Em tom sombrio e pessimista ,descreve a vida provinciana britânica,sobretudo das classes média baixa. Suas obras mais importantes são:
    O Moinho sobre o Floss (autobiografada),de 1860;
    Meados de Março (romance de analise psicológica,de 1871 a 1872);
    Romola (romance histórico situado no século XV).

    Alunas:
    Adriana n°:01
    Angela n°:05
    Bruna n°:06
    Daiana n°:09
    Daiane n°:10
    Silvana n°:29
    2°A

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